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sábado, 1 de agosto de 2020

Filho independente, mãe desnecessária.


   


   A maioria das mães desde a gravidez querem apenas cuidar e proteger os seus filhos, garantir a eles segurança conforto e cuidados, podemos claramente notar isso nas privações que elas sofrem, por exemplo: a interrupção da vaidade quando a mãe mesmo com o bebê ainda no ventre deixa de pintar seus cabelos para não prejudicá-lo após o nascimento, a restrição alimentar, quando a mãe mesmo com o bebê ainda no ventre deixa de comer determinados alimentos para não o prejudicar após o seu nascimento e ainda abdica de vícios ou hábitos como cigarros e bebidas alcoólicas para não prejudicá-lo após o nascimento.
   Após o nascimento desse bebê a mãe continua sendo absolutamente necessária a sobrevivência dele, estão à sua disposição para provir todas as suas necessidades, mas conforme o crescimento dessa criança a mãe vai se tornando desnecessária, o seu papel vai se tornando de protagonista a coadjuvante e depois para apenas uma observadora, já que este ser consegue fazer determinadas coisas por conta própria.
   E é exatamente nesse ponto em que quero chegar com esse texto, em como as mães querem continuar sendo necessárias, absolutamente necessárias, não dando a esta criança autonomia suficiente para realizar todas as suas ações mesmo que ela tenha capacidade para tal, a mãe continua suprindo a esta criança todas as suas necessidades ou a maioria delas. Para muitos esta mãe está mimando a criança, mas se analisarmos corretamente poderemos observar que esta mãe está limitando o crescimento da criança e evitando que ela se afaste, que se torne independente e suficiente e acabe tornando esta mãe desnecessária.
   Não me entenda mal, não quero deixar a imagem de uma mãe perversa, tão pouco estou dizendo que propositalmente esta mãe limita o crescimento de seu filho, estou apenas observando que, não é necessário que uma mãe corte o bife no prato do seu filho de 10 anos ou que calce os sapatos no filho de seis, mas ao fazê-lo esta mãe se coloca no papel de importância, de que ainda tem utilidade ou necessidade na vida de seu filho, é como se ela dissesse para ele que não está pronto para viver sem ela.
   Na maioria das vezes isso não é intencional ou perceptível a esta mãe,  ela o faz inconscientemente, ela faz porque necessita cuidar de alguém e se permite acreditar que a criança necessita destes cuidados, algumas alegam que é zelo, carinho, acreditando mesmo que seja apenas por isso e não percebendo o que está por trás desse comportamento limitante dela para com o filho/a.
   Porém, o que as mães precisam entender é que mesmo que elas não sejam necessárias para sobrevivência de Seu filho/a, elas sempre serão importantes, elas sempre terão um lugar especial em suas vidas, elas sempre serão seu primeiro amor, e quando elas entenderem isso, estarão prontas para deixá-lo crescer.
_ Bianca Ramos

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