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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Se é cego, não é amor!



   Não, seu filho não pode tudo e não é uma gracinha quando dá aquela resposta mal humorada ou zomba de você quando recebe uma ordem. Não, seu filho não é bonitinho quando desobedece só porque ele da aquela risada gostosa de ouvir e definitivamente, seu filho não é fofo quando ultrapassa os limites de convivência social.
   Amar é, simploriamente, cuidar, educar e proteger!
   E com essas três coisinhas, devemos entender por garantir que a criança tenha alimentação adequada, durma o suficiente e em horário regular, brinque de acordo com sua faixa etária, se desenvolva com saúde e nos responsabilizar em fazer todo o possível para que se torne um cidadão de bem.
   Mas o que é ser um cidadão de bem? Ser um cidadão de bem é ter ética, respeitar as leis, entender e seguir as regras, é compreender que o seu direito termina quando começa o do outro e procurar ao máximo tratar todas as pessoas com empatia.
   "Nossa, mas é claro que estou dando meu máximo pra isso!"
   Será mesmo?
   Pois, para a criança se tornar esse cidadão de bem, é necessário que os limites sejam colocados desde os seus 2 anos de vida, quando ao invés de ceder a pirraça no supermercado e deixar que ela abra o pacote de biscoito, você diz que deve esperar o pagamento ser efetuado.
   Parece simples, mas tudo pode começar com não permitir que aquele brigadeiro seja "roubado" da mesa de doces em uma festa antes do parabéns. Em não permitir que o tom de voz da criança atrapalhe as pessoas no transporte ou que ela coma de qualquer maneira no restaurante, corra pelo banco enquanto você espera na fila ou que não corresponda o "bom dia" do Gari.
   Fingir que não viu algo errado que a criança fez ou afirmar que "criança é assim mesmo!" é a pior coisa que pode fazer pelo seu filho(a). Isso não o ajuda a superar os obstáculos da vida ou a lidar com as adversidades, isso só cria nele a coragem de burlar as regras e agir confirme sua vontade para obter o que quer. Falta de educação não é coisa de criança, é irresponsabilidade dos pais!
   Aliás, tudo começa com exemplos, pagar a passagem da criança no transporte a partir dos 6 anos, mesmo que ela seja pequena e ainda "dê pra passar" é um belo exemplo de ética. Se está faltando o dinheiro, que tal pedir permissão ao motorista com jeitinho ao invés de já rodar a catraca?
   Por fim, o que quero deixar como pensamento aqui é que amar um filho(a) não é só dar carinho, beijos, abraços e presentes. Amar também não é só estar presente. Amar é construir um cidadão para o mundo e em uma construção a base é o mais importante, não adianta ser lindo, se não for de qualidade e tiver estrutura firme.
   Logo, não adianta reclamar da corrupção no país, da sujeira, da má qualidade no ensino ou saúde, se na sua casa também está faltando educação. As crianças são o futuro, então, vamos formar filhos melhores pro nosso país melhorar!

Bianca Ramos

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