Geralmente começa muito bem, isso também vale pro casal, ambos tentando se agradar e adaptar a criança, meu filhinho pra cá, nosso bebê pra lá, até a outra pessoa cansar ou querer o próprio filho.
Mas como assim cansar??? Como assim o próprio filho ??? Não era nosso filho?? Pois é, na maioria das vezes acontece assim.
E é exatamente neste momento que você precisa analisar se vale a pena ter outro bebê, por mais que você queira ou ame crianças, precisa priorizar o primogênito.Como o seu filho, aquele que já existe, vai se sentir sendo enteado? Não tendo exatamente o mesmo tratamento que o novo ?
Quando digo ser enteado não estou tornando isso algo ruim, não se houver somente enteados na casa. Ser enteado é como ser um sobrinho amado, te amam, mas ainda assim é sobrinho e não filho.
É não encaixa na minha cabeça essa relação de padrasto / madrasta, acho que se vai se relacionar com quem tem filho, torne-se mãe/pai, mesmo que só no coração da família, mas sinta isso, trate assim, não diferencie as crianças, o seu e o nosso. Aliás, acho ainda pior quando dizem "amo muito essa criança, mas não sou a mãe/pai dela" , acho que soa como uma facada no coração, como se seu bebê não fosse aceito plenamente.
Então mamães, antes de amar demais a pessoa que está se relacionando com você e querer formar uma família com ela, lembre da pessoa que colocou no mundo e em como isso a afetará, o novo filho precisa ser mais um filho do casal e não o primeiro filho, se ambos não pensarem assim é melhor nem ter.
Bianca Ramos

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